sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PoEtRy TiMe




Não me lembro da ultima vez que em verso escrevi,
Acho mesmo ... que me esqueci!
Mas lembro-me de declamar,
Ah! O quão me sabia bem, não terminar.

Lembro-me vagamente da folha que perdi,
Das palavras que levei,
Do caderno que comprei.
Para estrear no dia em que nunca rimei.

Mas para quê rimar, quando o que conta é improvisar?
Palavras soltas, versos vagos, frases perdidas, pensamentos tolos, almas mendigas.

Ah.. quem me dera estar naquele jardim,
Com tempo para me rir.
Tempo ...
Tempo é um bem-escasso esse.
Um fulano alto e complicado.
Alguém que não se deixa conhecer bem,
Que guarda segredos, corre depressa e nao deixa medos.
Quando o apanhar a bom jeito, meto-o todo num grande saco e encosto-o ao peito.

Vou voltar á realidade, antes que o tempo acabe.

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